sábado, 13 de setembro de 2008

"É a vista que meus olhos querem ver..."

Olás!

Acho que agora entendo as pessoas que se sentem mal ao descobrirem que lhes falam mal por aí, e injustamente. Na verdade, nem foi bem isso. O que pegou mais foi, na verdade, o fato de não ser verdade.

Estudando pro vestibular, a professora de literatura tem dito que, em muitos dos seus contos, Machado de Assis qure criticar a elevação da aparência frente ao verdadeiro eu. Isso a gente meio que aceita, naturalmente. Mas é triste, sim, ter que ficar cuidando da imagem que os outros têm de você, ao invés de ser só você mesmo. Se você tenta fazer só isso, ser você mesmo, por mais que sinta-se leve ao fazer isso, sempre tem um perdido que vai observar, torcer o nariz e dar o seu pitaco. Sem te conhecer.
Isso aconteceu num livro que eu já li, também, "Ponto de Fuga". Basicamente, uma garota (camponesa, filha de médico, mais ou menos no séc. XVII) não conseguia se apaixonar por um rapaz só, e o pai, que era meio fragilizado, não pôde guiar muito a menina, e lá na aldeia dela a garota teve algumas das suas aventuras amorosas. E até hoje, o comentário é o mesmo "ah, é puta!". Talvez seja o interessante dessa narrativa, a perspectiva da própria garota e das pessoas que as cercam, desde a vizinha falsa à irmã carinhosa. E a garota de puta não tinha nada, nada tinha feito pra ninguém.

Ah, não sei porque estou escrevendo isso. Acho que nem vou divulgar esse post.
Mas sei lá... se eu preciso desabafar e tenho um blog, por que não?

Sobre as minhas suspeitas anteriores... é, acho que caí em outra teia. =P~


Até a próxima! \ô

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