domingo, 28 de setembro de 2008

Um 2008 não planejado

Assim como nem tudo que planejamos acontece, coisas que não planejávamos ou sequer imaginávamos a possibilidade acontecem.
Começo meu post com essa frase meio confusa, mas, totalmente verdadeira.

Muitas coisas nesse meu ano não foram planejadas, e do começo até agora, em seu finalzinho, ele só me tem maravilhado com boas surpresas. A última delas foi até agora a melhor de todas, a que iluminou por completo um ano de 2008 excelente. Mas convém primeiro contar as primeiras.

A priori, o ano de verdade começou em fevereiro. Após sair de um relacionamento ruim, eu esperava um ano igual a 2007: solitário e silencioso. E não é que eu me enganei completamente?
A primeira boa surpresa foi o retorno da minha criatividade e do meu ofício de escrever. Sim, sim, eu tinha um blog ano passado, mas não mais conseguia realmente escrever com inspiração. Só esse ano foram dez contos, e o resultado de um deles eu já contei pra vocês. Na família houve uma sucessão de aproximações e conquistas, notícias distantes pra lá de boas e até um casamento.
Agora, foi no colégio que tantas coisas aconteceram. Foi esse ano, após 2 anos de poucos sorrisos e amizades, que eu realmente voltei a criar, manter e cultivar laços de amizade com as pessoas ao redor. Foi com professores bons - esses já foram embora - e com amigos inesquecíveis que eu passei, até a data de hoje desse ano, momentos pra lá de divertidos num colégio pra lá de chato. Talvez isso não signifique tanto pra você, leitor. Mas acredite, pra mim, foi uma mudança radical.
Outras coisas nesse âmbito aconteceram, incluindo mudanças de pensamento, de destino, de curso de vestibular, de gostos pessoais, e por aí vai.




Nada mais a declarar.

Boa semana!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Sassenach

O endereço é esse:
http://bernardcornwellbr.vilabol.uol.com.br/promocoes/sharpe7resultado.htm

Pessoenhas do meu coração, o Márlio ganhou um concurso de contos! *-*

Explicando melhor:
Bernard Cornwell é um autor britânico, residente nos EUA, atualmente um dos mais conhecidos autores de ficção e romances históricos, ou seja, ficções com embaseamento histórico real, sempre focado na Inglaterra. Ele escreveu alguns dos melhores livros que eu li até hoje, como a trilogia das Crônicas de Arthur e a série As Aventuras de Sharpe.
Justamente, o fã clube Bernard Corbwell Brasil, junto com a editora, decidiu fazer uma promoção junto com o lançamento do 7º livro das Aventuras de Sharpe: premiaram 2 críticas e 2 contos de ficção histórica.

O Márlio participou...
... e ganhou *-*

Preciso dizer que reconhecimento é sempre bom, e sempre nos deixa felizes?
Preciso dizer que fiquei mó orgulhoso de mim mesmo? *-*

E, ah, não quero nem saber. Dedico pra meninenha que têm me dado inspiração. ^^
E também pra todos os meus outros amigos e amigas, que têm lido e apoiado esse carinha aqui, agüentado seus textos melosos e que finalmente, teve um resultadozinho. E que deixou esse carinha aqui mó feliz.

Ah, ele tá feliz por outras coisas também.

Bom final de semana!

sábado, 13 de setembro de 2008

"É a vista que meus olhos querem ver..."

Olás!

Acho que agora entendo as pessoas que se sentem mal ao descobrirem que lhes falam mal por aí, e injustamente. Na verdade, nem foi bem isso. O que pegou mais foi, na verdade, o fato de não ser verdade.

Estudando pro vestibular, a professora de literatura tem dito que, em muitos dos seus contos, Machado de Assis qure criticar a elevação da aparência frente ao verdadeiro eu. Isso a gente meio que aceita, naturalmente. Mas é triste, sim, ter que ficar cuidando da imagem que os outros têm de você, ao invés de ser só você mesmo. Se você tenta fazer só isso, ser você mesmo, por mais que sinta-se leve ao fazer isso, sempre tem um perdido que vai observar, torcer o nariz e dar o seu pitaco. Sem te conhecer.
Isso aconteceu num livro que eu já li, também, "Ponto de Fuga". Basicamente, uma garota (camponesa, filha de médico, mais ou menos no séc. XVII) não conseguia se apaixonar por um rapaz só, e o pai, que era meio fragilizado, não pôde guiar muito a menina, e lá na aldeia dela a garota teve algumas das suas aventuras amorosas. E até hoje, o comentário é o mesmo "ah, é puta!". Talvez seja o interessante dessa narrativa, a perspectiva da própria garota e das pessoas que as cercam, desde a vizinha falsa à irmã carinhosa. E a garota de puta não tinha nada, nada tinha feito pra ninguém.

Ah, não sei porque estou escrevendo isso. Acho que nem vou divulgar esse post.
Mas sei lá... se eu preciso desabafar e tenho um blog, por que não?

Sobre as minhas suspeitas anteriores... é, acho que caí em outra teia. =P~


Até a próxima! \ô

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

No Clima do Vestibular [2]

Olás!

Por mais que estudar o tempo e o dia todo seja desgastante, não deixa de ser interessante o cotidiano e a vivência em um pré-vestibular.
Veja bem, diferente do colégio, eles ali estão pra trabalho sério. A meta é enfiar a matéria de uma vida toda na cabeça dos alunos e basicamente rezar pra eles não fazerem muita caca na hora da prova. Ao seu redor, você realmente vê as pessoas cada dia mais centradas, mais preparadas, algumas até um tantinho paranóicas.
Mas não é só nos alunos não. Você sente isso no ar da sala, nos gestos, na voz, na maneira dos professores. Você sente que eles também ficam ansiosos, ansiosos por saber se o trabalho daquele ano dará mais ou menos frutos que o do ano anterior, se aquele aluno que ele gosta vai passar, se aquele malandro vagaba vai ficar de fora. E mais que isso, por mais que esteja nervoso (ah, a pressão...!), você não deixa de ficar contagiado.

Hoje eu tive aula de Óptica. Cara, eu vi essa matéria no primeiro ano no Barddal, no segundo no CFNP, no começo desse ano no Energia, e hoje vejo de novo no Semi-Extensivo do COC, mas pela primeira vez, realmente fixou. O mesmo ocorreu com outras coisas, quando você pára e finalmente entende algo que no passado, ou só pulou ou simplesmente não marcou. E sabe que esse pontozinho a mais pode fazer toda uma diferença.
E é isso que contagia, que balança; todos ali, muitos seus amigos, e todos com um objetivo só na frente: passar. É o momento que você corre atrás do que devia ter aprendido e, mais do que tudo, valoriza o que já aprendeu, elogia os bons professores que teve, e amaldiçoa os ruins.
Cara, quero muito me livrar desse vestibular, mas uma coisa eu não posso negar: é contagiante, sim senhor.

Inscrições UFSC e UDESC já feitas. E vocês?
Pros que ainda não se inscreveram, vai até dia 9/10 (UFSC) e 5/10 (UDESC). E o Cefet começa 19/09.


Ah. Eu acho que vou me apaixonar de novo.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Entre tantas coisas a dizer...

Olás!
Fiquei com vontade de escrever aqui, mas dessa vez, falar um pouco do que me anda acontecendo. Acho que eu sinto falta de alguém que se importe =PP
Então, finjam aí e boa leitura.

Primeiro ponto que todos perguntam, claro, é o vestibular. Tô, tô estudando, não, não tô me matando, prova disso é que agora eu deveria estar no cursinho, mas surgiu outras coisas pra fazer. Eu acredito ter boas chances de passar (Direito, quem se perguntar), mas também, não vou morrer se isso acontecer agora. De boa.
Ainda no quesito educação, adiciono que fiz o ENEM no domingo. Só digo isso: que prova tosca!

Eu tenho me pego pensando se as coisas realmente são o que parecem ser, ou se é só o que a gente teme ou quer que seja. Complicado? Assim... Sabe quando você decide (ou consegue oportunidade) de fazer alguma coisa, fica feliz, vai lá e faz e... bom, aconteceu, mas não da maneira que você tinha planejado que acontecesse? Pois é. Isso é normal. O triste é não saber se a culpa foi sua, se não tem culpa ou se é só azar mesmo =P
Mas talvez eu ganhe a 2ª chance... ou não.

O tal Dia da Pátria chegando, Márlio escalado na guarda-bandeira e até agora tentando entender o que raios vem a ser "Posição de Descansildo".


Btw, entre tantas coisas ruins e boas, destaque pro último domingo. Como diria um companheiro de caça, "Esporte, Ciência e Filme de Zumbi. Tudo junto". Haha. Sei que eu peguei trauma de cinza~azul. Se a tal ler isso um dia, me perdoa, foi doloroso pra ambos, hahaha.
Mas uma importante lição: escada rolante que desce, é pra descer. Não pra subir.


Já falei demais por hoje. Vocês nem devem ter lido tudo mesmo.

Márlio.